quarta-feira, 28 de março de 2012

Formação da Imagem no Olho Humano

      Assim como o microscópio, o telescópio, o projetor, e entre outros, o olho humano também é considerado um instrumento óptico, podendo ser comparado a uma câmera fotográfica, pois ambos possuem abertura para a passagem de luz, uma lente e um anteparo, onde a imagem é recebida e registrada. Nele, o cristalino funciona como uma lente convergente, e isto é o que permite a formação das imagens.


Como as imagens são formadas?


      O globo ocular, ou seja, todo o conjunto que compõe a visão humana é o responsável por captar a luz refletida pelos objetos à nossa volta, e coordenar a sua passagem, até a imagem ser formada. É composto por uma seqüência de meios transparentes: a córnea, o humor aquoso, humor vítreo e cristalino, fazendo com que a luz sofra o fenômeno da refração, atingindo primeiramente a córnea, o meio mais externo do olho. Nesse momento, a íris é responsável por controlar a quantidade de luz que atravessa o olho, e alterar o tamanho da pupila, ou seja, o tamanho do orifício que permite a entrada de luz. Com o aumento da quantidade de luz, ocorre a dilatação da pupila, já com a redução da incidência de luz, ocorre a sua contração. Por isso, em um ambiente escuro, o tamanho da pupila aumenta e em um ambiente claro, seu tamanho diminui. Imediatamente, a luz atravessa o humor aquoso, penetra pela pupila, e atinge o cristalino, o qual funciona como uma lente convergente, convergindo os raios luminosos para um determinado ponto focal sobre a retina, permitindo que a imagem se forme.
      A retina, como é uma película extremamente sensível à luz, pode ser comparada ao filme de uma maquina fotográfica, e é sobre ela que se formará a imagem, constituindo-se assim, como um anteparo. As imagens formadas sobre a retina são reais, invertidas e menores que o objeto, e estas logo são transformadas por células fotossensíveis em impulsos nervosos, e direcionadas através de nervos ópticos para o córtex cerebral, onde ocorre o processamento das imagens registradas, bem como a sensação visual. No cérebro, também ocorre uma conversão das imagens, transformando-as em uma posição normal.
      O cristalino possui uma elasticidade que o permite alterar a sua forma, tornando-se mais, ou menos convergente, contribuindo também para sua acomodação, a qual é muito importante na formação de imagens de diferentes distâncias. Quando o objeto está distante, a imagem formada é correspondente a um relaxamento dos músculos ciliares (músculos que circundam o cristalino), já se o objeto está próximo, a imagem é derivada de uma tensão destes músculos. Por isso, quando se passa um longo período olhando apenas para objetos muito próximos, como por exemplo, quando estamos escrevendo ou lendo, devemos em certos momentos, desviar o olhar para objetos mais distantes, como uma forma de descontrair os músculos ciliares e “descansar a vista”.
      Na região da retina, além da formação das imagens, ocorre também, a percepção das cores, por meio das células fotossensíveis presentes em sua composição, denominadas bastonetes e cones. Bastonetes são altamente sensíveis à luz, sendo mais estimulados à noite, por não necessitarem de muita luz para o funcionamento, porém são incapazes de distinguir luzes de diferentes cores, (razão, pela qual na penumbra, vemos os objetos, mas não conseguimos distinguir suas cores). Já os cones são menos sensíveis à luz, porém são eles que permitem uma visão em cores.
      Existem três grupos de cones, estabelecidos de acordo com suas sensibilidades em relação a determinadas cores. A estimulação combinada desses cones é capaz de produzir a extensa gama de cores que conseguimos enxergar, através do processo de adição de cores, realizado pelo cérebro. Entretanto, nunca se sabe se todas as pessoas enxergam uma determinada cor de uma mesma maneira, pois toda cor, também é resultado de uma interpretação do cérebro aos sinais luminosos.
      A ausência de qualquer um dos tipos de cones pode resultar na cegueira para uma determinada cor.
      A nitidez com que enxergamos os objetos ocorre, pois as imagens se formam sobre a retina, portanto, a distância do objeto ao olho, não interfere na nitidez, podendo este se situar mais, ou menos próximo do olho humano.
      Para muitas pessoas, a imagem não se forma exatamente sobre a retina, não existindo nitidez, isso ocorre devido, geralmente, a uma deformação do globo ocular, ou uma má acomodação do cristalino. Nesses casos, a visão é corrigida através da utilização de óculos, ou lentes de contato. A imagem também pode ser projetada em uma determinada região do olho humano, denominada ponto cego, a qual, não possui sensibilidade à luz, e é, portanto, desprovido de visão.
















9 comentários:

  1. muito bom me ajudo aqui maluco no cescage abraço!!

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  2. Ótimo conteúdo! Explicacao com clareza e bem estruturada! Obrigada por compartilhar o saber

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  3. Ótimo conteúdo, porém encontra-se com erros. Como no aumento de luz, dizendo que ocorre a dilatação da pupila, e já diminuição ocorre a sua contração.

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  4. gdddddddmfmsmtzmgfgnzdtgndngndgndgdndg

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